Em 1999, a Fundação Oriente adquiriu a maior vinha de Colares com o objetivo de preservar este património cultural e histórico, ímpar a nível nacional. Nos anos seguintes, foi desenvolvido um rigoroso trabalho de experimentação e avaliação do comportamento da casta dominante (Ramisco), nas suas vertentes da viticultura e da enologia, conhecimento que hoje se traduz num activo de inegável valor. O vinho é produzido a partir de uma casta autóctone, ou seja, existente exclusivamente na Região Demarcada de Colares. A vinha tem a particularidade de estar instalada em solos tradicionalmente designados “chão de areia”, plantada com varas de “pé franco”.O clima é muito específico devido à proximidade do maré da serra de Sintra. A temperatura é amena e ao longo do ano a humidade relativa é elevada. O vinho exprime toda essa especificidade climática e pedológica da região.
M.J.C Colares Ramisco 2013, Cor Rubi. Aromas complexos com fruta e muito delicados na boca mostram grande adstringência, pedindo claramente tempo em garrafa para acalmar, taninos muito duros e um final de boca fino e médio.