Vinho Tinto Vinha dos Santos 2020 75cl

8,95 €

País: Portugal

Região: Douro

Produtor: Quinta dos Frades

Terroir: Vinhas velhas com mais de 90 anos, plantadas entre os 50 e 250 metros de altitude e vinhas novas com cerca de 40 anos, em Solos Xistosos e várias exposições. Clima Continental.

Castas: Vinhas Velhas

Estágio: 12 Meses em Cubas de Inox e 12 Meses em Garrafa

Enólogo: Anselmo Mendes, Diogo Lopes

Volume: 0,75L

Álcool: 14%

Garrafas Produzidas: 46 189

Prémios: Sem informação

País: Portugal

Região: Douro

Produtor: Quinta dos Frades

Terroir: Vinhas velhas com mais de 90 anos, plantadas entre os 50 e 250 metros de altitude e vinhas novas com cerca de 40 anos, em Solos Xistosos e várias exposições. Clima Continental.

Castas: Vinhas Velhas

Estágio: 12 Meses em Cubas de Inox e 12 Meses em Garrafa

Enólogo: Anselmo Mendes, Diogo Lopes

Volume: 0,75L

Álcool: 14%

Garrafas Produzidas: 46 189

Prémios: Sem informação

A Quinta dos Frades, primitivamente designada de Quinta da Folgosa, como é referida nos documentos mais antigos, localiza-se na freguesia da Folgosa, concelho de Armamar. As suas origens remontam ao século XIII, tendo sido doada aos monges do Mosteiro de Santa Maria de Salzedas em 1256, como comprovam os dois Brasões da Congregação Autónoma dos Cistercienses de São Bernardo de Alcobaça que a quinta possui. Foi uma das mais ricas e produtivas quintas deste Mosteiro.

A qualidade do vinho produzido na Quinta dos Frades foi desde cedo reconhecida, tendo sido incluída nas Demarcações do Douro, realizadas entre 1757 e 1761, levadas a cabo pela Companhia da Agricultura dos Vinhos do Alto Douro. Possui um marco pombalino classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público, pelo decreto Nº35.909 DG, Série I, n.º 236, de 17 de Outubro de 1946.

Com a extinção das Ordens religiosas e dos seus mosteiros em 1834, como foi o caso do Mosteiro de Santa Maria de Salzedas, ao qual pertencia a Quinta dos Frades, os bens destes mosteiros foram inventariados e colocados à venda em hasta pública. A Quinta dos Frades, acabaria por ser arrematada a 6 de Novembro de 1841 pelo 1º barão da Folgosa, Jerónimo de Almeida Brandão e Souza, mantendo-se na posse dos seus herdeiros, sua filha e marido (Conde da Folgosa) até 1941.

Em 1941, o Comendador Delfim Ferreira, um importante industrial e impulsionador da economia portuguesa, adquire a Quinta dos Frades, levando a cabo um projecto de reabilitação da mesma, da autoria do arquitecto Rogério de Azevedo, também responsável pelo projecto do emblemático Hotel Infante Sagres, mandado construir por Delfim Ferreira. A quinta passava agora a estar dotada de infraestruturas modernas de produção e de lazer e Delfim Ferreira introduziu também o método de plantação das vinhas em declive livre.

Já nos anos 70 do século XX a Quinta dos Frades, vê a sua área reduzida pela construção da Barragem de Bagaúste e pelas obras de desvio da E.N. 222, tendo sido expropriada uma grande área incluindo os terrenos abaixo do solar onde estavam implantadas as vinhas mais antigas. Actualmente a quinta possui cerca de 200 hectares de área.

Após décadas a produzir para outras casas exportadoras de vinho e de um período de reestruturação, finalmente em 2008 os bisnetos de Delfim Ferreira, aproveitando as potencialidades das vinhas da quinta, iniciam um projecto de produção do primeiro vinho de mesa com a marca “Quinta dos Frades”, contando presentemente com mais marcas e uma edição especial dedicada ao Comendador Delfim Ferreira.

Vinha dos Deuses 2020, Cor rubi médio profundo, com auréola púrpura. Aroma de intensidade média, com muita pureza primária, mostrando fruta silvestre e alguma fruta preta madura. Na Boca de corpo médio a muito corpo, com taninos presentes, mas polidos. Fruta silvestre intensa e acidez suave. Final frutado prazenteiro e fresco.