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António Braga, É o mais velho de 6 irmãos, casado e pai de 3 filhos. Desde novo que a vontade de fazer vinhos se foi impondo. As grandes amizades e relações constroem-se á mesa.
Os vinhos são a sua interpretação sobre os terroirs e origens que mais admira. Um olhar mais atento sobre a normalidade que nos rodeia, mostra-nos detalhes, pormenores e histórias que sempre nos passaram ao lado. As nossas regiões estão repletas de histórias por contar, castas por provar e vinhos por fazer. É através dos vinhos que faz, que conta essas histórias e redescobre coisas que pareciam nem existir.
Foi o seu verdadeiro grito di Ipiranga, Depois de 20 anos a dedicar-se como enólogo a fazer vinhos para outras empresas, decidiu ter chegado a hora de se tornar independente e de fazer os seus próprios vinhos. Fazer vinhos a sua maneira e explorar em detalhe as nossas regiões e terroirs. Chamemos-lhe uma enologia de autor ou melhor ainda um autor de vinhos.
Mas como os grandes projetos não se fazem sozinhos, juntou um grupo de amigos para dar corpo ao mesmo. De diferentes áreas e sensibilidades, mas unidos pelo seu sonho de dar a conhecer através dos seus vinhos detalhes e histórias que estão por contar. Assim se juntaram a António, César Mourão, Miguel Araújo, Pedro Bareto e Pedro Seabra e junto de viticultores parceiros deram vida a este sonho.
Na vinha acompanham todo o processo vegetativo junto dos parceiros e na adega utilizam a criatividade e as diferentes sensibilidades para fazerem vinhos fora da caixa e repletos de histórias para contar, mas fieís a sua origem, com foco no pormenor e rigor na sua execução, sem nunca perder a criatividade.
Cão que Ladra 2023, Cor rubi detonalidade granada viva. Aroma com notas nítidas de frutos vermelhos maduros, com destaque para o morango e para a cereja confitada. Devido ao estágio em barrica apresenta uma dimensão complexa de aromas de chão de floresta. Na boca a estrutura é marcada pela elegância, com taninos finos, estruturantes e completamente integrados.