A Herdade do Rocim, É, principalmente, o resultado de um desejo e de um sonho. “Deus quer, o Homem sonha, a Obra nasce” é a expressão poética de Fernando Pessoa que melhor pode ajudar a compreender as circunstâncias em que surgiram a ideia e a obra construída.
Este é o caminho que desejam prosseguir. Na fragilidade da nossa condição humana, atrevem-se a pensar que, de facto, para chegar à realidade que é hoje a Herdade do Rocim, algum Deus os inspirou e algum sonho os moveu. É uma propriedade situada entre a Vidigueira e Cuba, no Baixo Alentejo, com cerca de 120 hectares, entre os quais 70 de vinha e 10 de olival. A falha da Vidigueira, um acidente natural que marca a divisão entre o Alto e o Baixo Alentejo determina a razão de ser da Vidigueira, a sub-região vitivinícola mais a Sul do Alentejo. As escarpas de orientação Este-Oeste, com cerca de 50 quilómetros de comprimento,
condicionam o clima da Vidigueira, convertendo-a, apesar da localização tão a Sul, numa das sub-regiões com o clima mais temperado do Alentejo.
Na Herdade do Rocim respeitam, desde o início, a vocação natural do terroir da região, produzindo vinhos frescos, elegantes e minerais. Inspira-se na filosofia da intervenção mínima.
Todos os processos de transformação da uva em vinho, visam o respeito máximo pelo nosso terroir. Os vinhos, monovarietais ou field blends, usam apenas leveduras selvagens. Com intervenção mínima, e respeitando sempre os princípios da sustentabilidade, a enologia é a designada de mínima intervenção e visa essencialmente reflectir o terroir dentro de cada garrafa produzida.
Sustentabilidade: “No projeto Rocim, esforçamo-nos diariamente para ser um exemplo de sustentabilidade, onde cada decisão e cada ação são guiadas por princípios de responsabilidade e consciência ambiental.”
Rocim Crónica #328 José Ribeiro Vieira Reserva 2022, “… nasce do sonho, da vontade e do amor. É a homenagem a um Homem e à sua obra. A alguém que acreditava na terra, nos afetos e no saber. À coragem de escrever o que pensava. Este vinho é a sua ultima crónica. A que ficou por escrever.”
Cor ruby profunda. Notas balsâmicas, de bosque e grafite num conjunto coeso, mineral e subtil a revelar o terroir que lhe deu origem. Prova multidimensional, firme e dominada pela frescura e elegância do lote. Elevado potencial de guarda.