A família Pato produz vinho na Quinta do Ribeirinho desde, pelo menos, o séc. XVIII. João Pato começou a engarrafar vinho das suas vinhas em 1970, tornando-se o primeiro produtor/engarrafador na região da Bairrada depois da sua demarcação.
O seu filho Luís Pato herdou o seu espírito inconformista e pioneiro, e em 1980 produz o seu primeiro vinho, um monovarietal de Baga de uma qualidade excepcional e raridade absoluta, que é hoje procurado por apreciadores como um tesouro.
Luís Pato destacou-se na Bairrada nas decada de 90, pelo seu espirito inovador, sendo pioneiro na modernização e a experimentar novos métodos de produção, desafiou as regras tradicionais, que lhe valeu o reconhecimento e a controvérsia. Desenvolveu uma gama de vinhos marcados pela identidade própria, focado na pureza das castas, nas vinhas velhas e expressão do terroir.
Em 1988, planta um hectare da casta Baga, sem enxertia (Pé Franco), tal como fizeram os nossos tetravós antes da devastação da filoxera, num terreno arenoso, que se adapta a tal enxertia, que visava mostrar que vinhos em Pé Franco se mostram mais concentrados e mostram o caráter da casta. Em 1995, lança os primeiros vinhos de vinha única: Vinha Pan, Vinha Barrosa e Quinta do Ribeirinho Pé Franco.
Luís Pato é uma figura incontornável da Bairrada Moderna e embaixador da Baga. A continuidade do seu legado está assegurada por Filipa Pato, sua filha que seguiu a caminhada do pai e continua a dar a Bairrada voz e um espírito inquieto e inovador.
“ Criar vinhos para nós não é só uma paixão, é também um prazer. À nossa visão de rigor na forma de os elaborar na adega, junta-se a capacidade criativa própria da origem latina. “ Luís Pato.
Luís Pato Quinta do Moinho 2009, Cor rubi com tons de tijolo. Aroma a fruta muito madura, resina e erva seca com um toque fumado. Na boca tem um ataque macio, boa amplitude com uma textura algo rugosa, mas cremoso, taninos firmes, mas integrados, ótima frescura, final longo e elegante.