A história da Azores Wine Company começa a 3 de abril de 2014, quando fundada por Filipe Rocha, Paulo Machado e pelo enólogo António Maçanita.
Os três sócios da Azores Wine Company são pessoas profundamente ligadas aos Açores, que se cruzam inevitavelmente por partilharem duas grandes paixões: os vinhos e a gastronomia, às quais dedicam grande parte das suas vidas.
A produção dos vinhos do Pico, a recuperação de uma casta em extinção, a promoção dos vinhos, da gastronomia e do turismo dos Açores são alguns dos projetos aos quais estão ligados.
O enólogo António Maçanita tem uma relação longa com os Açores, por uma infância de férias passada em São Miguel e uma tentativa falhada de plantar uma vinha em 2000, com apenas 20 anos.
Em 2010, quatro anos antes da fundação da Azores Wine Company, inconformado e com vontade de fazer diferente, recuperou uma casta açoriana praticamente perdida no arquipélago, o Terrantez do Pico, num projeto conjunto com os Serviços de Desenvolvimento Agrário de São Miguel. A recuperação da casta Terrantez do Pico, está na origem da história da Azores Wine Company, sendo o berço da sua filosofia: recuperar castas autóctones dos Açores e devolvê-las ao mundo.
Atualmente, a recuperação das castas autóctones dos Açores, localizadas em grande parte na Ilha do Pico, compõem o perfil típico dos vinhos açorianos.
Grande parte do projeto da Azores Wine Company passa pela recuperação de cerca de 100 hectares de vinha na Ilha do Pico, tornando-se em breve o maior produtor privado dos Açores.
Para além das vinhas próprias, a empresa tem ligação a cerca de duas dezenas de viticultores locais.
A médio prazo, a Azores Wine Company irá produzir cerca de 150.000 garrafas por ano, dando destaque à excelência das castas açorianas, nomeadamente Arinto dos Açores, Terrantez do Pico, Verdelho e Saborinho. Será igualmente importante a produção de vinhos rosé e tinto, que pelo terroir açoriano têm um perfil fresco que vai ao encontro das novas tendências mundiais.
O projeto Azores Wine Company é também uma homenagem à História e aos heróis que moldaram a impressionante Paisagem das Vinhas da Ilha do Pico, construindo milhares de currais a perder de vista, nos quais se fez o “impossível”, e que hoje são uma das 14 regiões vitivinícolas classificadas pela UNESCO como Património da Humanidade.
Este é o foco da produção da Azores Wine Company, vinhos dos Açores únicos, plenos de identidade, puros, frescos, desafiantes e com um toque de sal… tal como a vida deve ser!
O Saborinho (também conhecido por Tinta Negra ou Molar de Colares) é uma das castas tintas tradicionais dos Açores que quase desapareceu das vinhas açorianas. Esta é uma edição de apenas 1518 garrafas que testa o potencial desta casta. O resultado? Um tinto fresco, de cor aberta, iodado, salino, complexo e com o sabor de algo que só poderia ter nascido no mar.
Sabor(z)inho By António Maçanita N/V, Cor aberta, granada, nariz muito intenso, muita personalidade, aromas de morango silvestre ácido, notas de terra, trufa com uma golfada de iodo e mar. Na boca ataque corpo médio, muto texturado, sal, acidez sempre presente, repete-se o iodo e terra.